Mosquito

A Prefeitura de Morrinhos, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, vai desencadear uma super ação conjunta de combate ao mosquito da dengue, que transmite também a chikungunya e o zika vírus. Para tanto, está convidando todas as lideranças civis e militares do Município para uma reunião nesta quarta-feira (16), no Teatro Juquinha Diniz, às 8 horas, quando o Prefeito Rogério Troncoso e o secretário municipal da Saúde, André Luiz Mattos, vão conclamar todos a se engajarem numa verdadeira guerra contra o mosquito da dengue.

“Queremos pedir um empenho maior de nossas lideranças no combate a esse poderoso mosquito que vem assustando muito o nosso povo com essas doenças terríveis que estão levando muita gente à morte. É preciso que todos se envolvam mais nas ações que visam eliminar tudo que possa transformar-se em criadouros do mosquito transmissor da dengue. Só assim, vamos conseguir derrotar esse inseto”, enfatizou o prefeito.

“Para a operação de “guerra” ao mosquito, precisamos mobilizar, além das equipes da Secretaria Municipal de Saúde, todas as demais secretarias do município, Câmara Municipal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros entre outros”, acrescentou Rogério.

“Para nos vermos livres do mosquito é preciso que toda a população – poder público, sociedades civil e militar – faça a sua parte procurando atuar mais efetivamente nas ações de combate ao mosquito da dengue, bastando, para isso, que o cidadão elimine todos os pontos com água limpa e parada que encontre em sua residência, ou próximo à sua casa. Cada um de nós deve ser guardião da cidade e da coletividade. Agora é guerra contra o mosquito. Não queremos evitar que o vírus zika chegue às nossas famílias. Vamos fazer um esforço pelo bem de todos’, destaca o secretário municipal de Saúde, André Luiz.

Campanhas explicativas e que tenham como foco a conscientização – que já vem sendo realizadas durante o ano – serão reforçadas pela Prefeitura no próximo período que promete ainda mais chuva e calor, aumentando as chances da proliferação do mosquito. Os agentes de saúde intensificarão os trabalhos de vistoria nos diversos pontos da cidade, desde terrenos baldios às residências.

Segundo ainda o secretário, para evitar novos focos, uma vez por semana os moradores devem fazer uma vistoria geral em suas casas, sendo que evitar o acúmulo de água é primordial. “Levantamentos confirmam que 95% dos focos estão em residências e 5% nos pontos estratégicos, como lotes baldios, caixas d’água sem tampa, pneus velhos, garrafas vazias e outros já conhecidos. Por isso, é muito grande a importância que a população faça o combate aos criadouros dentro de casa”, afirma o secretário, ressaltou.

Esclarecendo dúvidas sobre o vírus zika

– Já há confirmação que o aumento de casos de microcefalia no Brasil é causado pelo vírus zika?

O Ministério da Saúde confirmou no fim do mês de novembro a relação entre o vírus Zika e o surto de microcefalia na região Nordeste do país.

– O que é a microcefalia?
A microcefalia trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.

– Quais as causas desta condição?
Essa malformação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.

– A microcefalia pode levar a óbito ou deixar sequelas?
Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o desenvolvimento cognitivo normal.

– Qual período da gestação é mais suscetível à ação do vírus?

Pelo relatado dos casos até o momento, as gestantes cujos bebês desenvolveram a microcefalia tiveram sintomas do vírus zika no primeiro trimestre da gravidez. Mas o cuidado para não entrar em contato com o mosquito Aedes aegypti é para todo o período da gestação.

– Neste momento, qual é a recomendação do Ministério da Saúde para as gestantes?

Neste momento, o Ministério da Saúde reforça às gestantes que não usem medicamentos não prescritos pelos profissionais de saúde e que façam um pré-natal qualificado e todos os exames previstos nesta fase, além de relatarem aos profissionais de saúde qualquer alteração que perceberem durante a gestação. Também é importante que elas reforcem as medidas de prevenção ao mosquito Aedes aegypti, com o uso de repelentes indicados para o período de gestação, uso de roupas de manga comprida e todas as outras medidas para evitar o contato com mosquitos, além de evitar o acúmulo de água parada em casa ou no trabalho. Independente do destino ou motivo, toda grávida deve consultar o seu médico antes de viajar.

Governo da Cidade de Morrinhos
O Povo em Primeiro Lugar
Por Jorivê Siqueira