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O Dia D de Vacinação contra a Raiva Canina acontece neste sábado, 18 de outubro, das 8 às 17 horas, nos postos de saúde do município. As pessoas que possuem cães e gatos como animais de estimação devem se dirigir aos postos de vacinação para imunizá-los. A ação é preventiva, já que a raiva, além de levar os animais à morte, ainda pode ser transmitida aos seres humanos. A campanha que está sendo organizada pela Prefeitura de Morrinhos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, teve início no início deste mês de outubro com a aplicação de doses da vacina na zona rural.

O Médico Veterinário do Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Morrinhos, Robevaldo Olímpio da Silva, esclarece que somente por meio de campanhas contínuas de vacinação em animais domésticos é possível diminuir os números de raiva no município. “Contamos com o apoio da população para levar seus animais para serem imunizados, pois eles estão entre os principais transmissores da doença. Com a saúde não se brinca”, enfatiza.

Neste sábado serão instalados postos de vacinação nos locais de atendimento das equipes dos PSFs: Centro Municipal de Saúde, ESFs Noroeste, Santa Fé, Santos Dumont, Setor Cristo, Jardim América, Morro da Saudade, Jardim Roman, Centro e Escola Dom Bosco.

A doença
A raiva humana é uma doença causada por um vírus, extremamente grave, com letalidade próxima a 100% que pode ser transmitida ao homem por meio de mordedura, lambedura ou arranhadura em mucosa ou pele lesionada. Além de cães e gatos, bovinos, equinos, suínos, macacos e morcegos, os animais silvestres também podem transmitir esta enfermidade sendo reservatórios primários para a raiva na maior parte do mundo, mas os animais domésticos são as principais fontes de transmissão para os seres humanos. Nos animais de companhia essa transmissão está controlada desde 2002. Observa-se o crescimento de acidentes diretos e indiretos envolvendo morcegos.

Os sinais e sintomas nos animais podem incluir alterações de comportamento, depressão ou agressão, dilatação da pupila, fotofobia (medo do claro), falta de coordenação muscular, mordidas no ar, salivação excessiva, dificuldade para engolir devido à paralisia da mandíbula, déficit múltiplo de nervos cranianos, falta de coordenação dos movimentos e perda dos movimentos dos músculos dos membros posteriores progredindo para paralisia. Os sinais apresentados e a evolução da doença variam entre as espécies animais.

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Redação e fotos: Assessoria de Comunicação Social (Assecom)