OK Vacinação HPV

A Campanha Nacional de Vacinação Contra o HPV continua em Morrinhos, apesar de já ter sido encerrada a nível nacional. A informação é do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, acrescentando que um cronograma de vacinação vem sendo cumprido em 19 escolas estaduais, municipais e particulares da cidade, desde o dia 13 de setembro último. A finalidade é imunizar meninas na faixa etária de 9 a 13 anos de idade. A vacina previne o câncer de colo de útero, responsável pela morte de 5 mil mulheres por ano no Brasil.

Em Morrinhos, a meta de vacinar 80% do público alvo não vem sendo atingida, pois, segundo o levantamento do Núcleo, até hoje, apenas 376 de um total de 964 meninas receberam as doses da vacina, o que equivale a 37% do total previsto. E o que tem atrapalhado a campanha a atingir sua meta tem sido a falta de conscientização tanto por parte das adolescentes quanto por parte dos pais que desconhecem a importância da vacina e, às vezes, acham que ela tem efeitos colaterais muito graves.

“A vacina é totalmente segura e não causa reações desagradáveis, pois foi exaustivamente testada e vem sendo utilizada em todo o Brasil. A adolescente não deve de forma alguma ter medo de tomar a vacina e os pais têm a obrigação de incentivar as meninas a se vacinarem contra essa doença que figura como a segunda que mais mata mulheres no País”, esclarece Josyane.

A coordenadora explica mais que “a vacina proteges as partes íntimas da menina e é, portanto, de extrema importância também para se evitar as doenças sexualmente transmissíveis, como as verrugas que aparecem na região genital da menina. Por ser uma vacina de tão grande importância, nós estamos pedindo aos pais que realmente incentivem a adolescente a procurar o Centro de Saúde, para que ela receba essa vacina. É importante levar o cartão de vacinas para atualização”, avisa Josyane.

Para desenvolver a campanha em Morrinhos, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica elaborou um cronograma de visitas, dividido em datas, em que as equipes volantes do Núcleo de Vigilância Epidemiológica percorrem as escolas. Já as demais meninas do público alvo, fora das escolas, são vacinadas nos PSFs espalhados pela cidade.

A segunda dose da vacina é administrada seis meses após a primeira e a menina que tomou a primeira dose este ano, deve receber a segunda agora em outubro. A terceira dose será administrada cinco anos após a primeira dose, também nos centros de saúde. “Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero”, explica Josyane.

Saiba mais sobre a vacina

A vacina contra o HPV tem eficácia comprovada para proteger meninas que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, ela é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização.

A transmissão do vírus do HPV se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto. Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.

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Redação e fotos: Assessoria de Comunicação Social (Assecom)
Por Jorivê Siqueira