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As ações integradas que vêm sendo colocadas em prática, nas últimas semanas pela Prefeitura e por diversos segmentos da sociedade civil e pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, clubes de serviços, entidades filantrópicas e religiosas, já começam a apresentar resultados altamente positivos no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya, do zika vírus e da febre amarela.

Essas ações, como os mutirões já realizados em alguns bairros periféricos e os arrastões feitos em dezenas de lotes baldios existentes em todos os setores da cidade, para recolhimento de recipientes que acumulam água parada, onde se formam os criadouros do mosquito, contribuem para diminuir a proliferação do Aedes.

De acordo com o último relatório do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, órgão da Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela prevenção e controle de doenças no município, em janeiro último foram registradas 51 notificações, das quais apenas 10 foram confirmadas e 29 descartadas e 19 ainda continuam sendo analisadas, o que representa uma diminuição de 31,43% com relação ao mês de janeiro de 2015, que teve 102 notificações, com 72 confirmações e 30 descartes.

Para o secretário de Saúde, André Luiz Mattos, esses números são o reflexo positivo das ações que a Prefeitura e a sociedade vêm desenvolvendo em conjunto para detectar e eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti que, além da Dengue, transmite também a Chikungunya, o Zika vírus e a febre amarela.

“A coletividade tem respondido positivamente ao apelo da Prefeitura para participar mais ativamente das atividades que visam o combate ao mosquito Aedes aegypti, pois só a atuação conjunta do governo e da população levará ao controle da doença em nosso município. E, felizmente, todos os segmentos da nossa sociedade vêm se empenhando cada vez mais para vencer essa difícil batalha contra a dengue. Os resultados são animadores e nos levam a crer que conseguiremos diminuir significativamente a proliferação deste mosquito terrível que vem deixando a população em pânico”, diz animado André Luiz.

De acordo com o prefeito Rogério Troncoso, a realização dos mutirões e a participação efetiva da sociedade têm contribuído muito para que o número de casos de dengue diminua na cidade. “Felizmente, todos os segmentos da sociedade local têm respondido positivamente ao nosso chamamento para se engajar cada vez mais na guerra contra a dengue e os resultados dessas ações integradas começam a surtir os efeitos positivos. O número de notificações vem diminuindo significativamente graças ao empenho e conscientização do nosso povo sobre a extrema necessidade de combater e eliminar os focos de criação do mosquito. Precisamos da participação da comunidade morrinhense aliada aos esforços do poder público local nesta luta contra o Aedes Aegypti”, pontua.

“É uma redução expressiva de 31,43% dos casos confirmados, com relação a janeiro do ano passado. Mesmo assim, temos que continuar realizando esse esforço conjunto entre poder público e população, procurando eliminar todos os focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e da zika, num trabalho contínuo e ininterrupto que não pode parar hora nenhuma”, ressalta o prefeito morrinhense.

“Nunca é demais lembrar que o trabalho de prevenção dos focos do mosquito Aedes aegypti depende do envolvimento de todos. Os moradores devem realizar ações simples, como eliminar qualquer tipo de água parada, desentupir as calhas, tampar caixas d’água, telar ralos e secar os vasinhos de plantas, que podem virar criadouros certos para a dengue”, reitera o Secretário Municipal de Saúde, André Luiz.

O mosquito Aedes aegypti tem hábitos domésticos e se prolifera, na maioria das vezes, dentro das residências, onde se formam 85% dos criadouros. A presença dos agentes de combate às endemias- popularmente conhecidos como agentes de combate à dengue – cumprem rotinas de visitas residenciais que são muito importantes para a eliminação dos focos de criação do mosquito da dengue, da chikungunya e do zika vírus.

Os agentes realizam inspeções criteriosas em depósitos, terrenos baldios, caixas d’água, calhas, telhados e no interior das residências. Aplicam larvicidas e inseticidas quando necessário e orientam a população a respeito da prevenção e controle de doenças, como dengue, chagas, leptospirose e raiva.

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Redação e fotos: Assessoria de Comunicação Social (Assecom)
Por Jorivê Siqueira